Un operativo de tratamiento bucal en marzo de 2016 en una comunidad indígena del noroccidental estado de Acre, en Brasil, que forma parte del programa de Bolsa Familia. Economistas critican que estos programas no trasciendan el asistencialismo para promover cambios estructurales en la distribución del ingreso. Crédito: Arison Jardim/ Secom

Un operativo de tratamiento bucal en marzo de 2016 en una comunidad indígena del noroccidental estado de Acre, en Brasil, que forma parte del programa de Bolsa Familia. Economistas critican que estos programas no trasciendan el asistencialismo para promover cambios estructurales en la distribución del ingreso. Crédito: Arison Jardim/ Secom

Após a consulta, a paciente de seis anos de idade aperta a mão e sorri para o médico, Aurerlio Sosa, nascido em Cuba e profissional do programa federal Mais Médicos.É o anúncio dos bons encontros que seguem com a ação de saúde pelo Rio Muru, em Tarauacá, sudoeste da Amazônia brasileira, no Acre.Durante três semanas, profissionais de diversas áreas da saúde e cidadania são surpreendidos por novos sorrisos, novas histórias e a cultura ribeirinha, enquanto levam serviços públicos para a zona rural.Com uma população rural estimada em 20 mil pessoas, Tarauacá, como boa parte das cidades da região, tem grandes desafios em levar serviços públicos pelos rios.No Barco Hospitalar, a prefeitura da cidade, com apoio dos governos federal e estadual, leva nessas ações algo mais que saúde.Nem bem o sol conseguiu atravessar as nuvens desses tempos de chuva, às 7 horas da manhã de terça-feira, 23 de fevereiro, os barcos começam a chegar ao antigo seringal Paraíso. Na espera para iniciar os procedimentos, os pacientes vão trocando notícias e encontrando amigos.O grande encontro é para consultas médicas, conversa com psicólogo (o “fim” do amor é um dos principais problemas também na zona rural), tratamento bucal, acompanhamento do programa federal Bolsa Família e também reunião com as comunidades. “Ei, txai! Voltando da cidade?”, grita alguém para alguns indígenas do Rio Humaitá, afluente do Muru, que chegam para também serem atendidos.Esse sentimento de amizade é também percebido por Francisco Alves, morador da área desde a década de 1950. “Estou gostando demais desse atendimento. Hoje em dia as pessoas são mais educadas, os doutores atendem com mais atenção. Com as pessoas da zona rural, às vezes é preciso ter um pouco mais de carinho”, comenta.Memórias dos rios do Acre“Quando chegamos aqui, era a época da seringa” – após abrir o sorriso com tantas visitas na sua área, Alves aproveita a oportunidade para co

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